quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Baile de Carnaval 2014

No próximo dia 28 de fevereiro, pelas 21.00 horas, no polivalente da escola básica e secundária de Rebordosa, vai realizar-se um baile de Carnaval. Esta atividade tem como principal objetivo angariar fundos para apoiar, financeiramente, a família da nossa aluna, Liliana Filipa Rocha Moreira, do 7ºRB, que sofre de uma doença congénita grave, denominada síndrome de Andersen-Tawil. 

Assim, convida-se toda a comunidade escolar (alunos, encarregados de educação, funcionários, professores, familiares, etc...) a participar neste evento.

A entrada no baile está sujeita ao pagamento de 2€. O bar estará ao serviço de todos, com venda de bebidas e bolos, patrocinados pelos professores, funcionários e fornecedores da escola. A associação de estudantes terá a seu cargo a componente musical da festa. A fantasia é obrigatória (nem que seja uma máscara).

Com a ajuda de todos, poderemos contribuir para apoiar a Liliana. 
Vamos Apoiar com Alegria
Liliana Filipa Rocha Moreira, 7ºRB
Aqui fica o link da campanha no Facebook

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia de S. Valentim

A história de São Valentim remonta ao século III d.c. O Imperador Romano Claudius II proibiu os casamentos, para assim angariar mais soldados para o seu exército. Um sacerdote da época, de nome Valentim, desrespeitou este decreto imperial e realizava casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte.

Duas curtas metragens de animação sobre o amor como dádiva e entrega ao outro.



Falo de Ti às Pedras das Estradas

Falo de ti às pedras das estradas,
E ao sol que e louro como o teu olhar,
Falo ao rio, que desdobra a faiscar,
Vestidos de princesas e de fadas;

Falo às gaivotas de asas desdobradas,
Lembrando lenços brancos a acenar,
E aos mastros que apunhalam o luar
Na solidão das noites consteladas;

Digo os anseios, os sonhos, os desejos
Donde a tua alma, tonta de vitória,
Levanta ao céu a torre dos meus beijos!

E os meus gritos de amor, cruzando o espaço,
Sobre os brocados fúlgidos da glória,
São astros que me tombam do regaço!

Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A Pequena Vendedora de Fósforos

Era véspera de Natal. Fazia um frio intenso; já estava escurecendo e caía neve. Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite, que caía rapidamente, uma criança, uma menina descalça e de cabeça descoberta, vagava pelas ruas. Ela estava calçada quando saiu de casa, mas os chinelos eram muito grandes, pois eram os que a mãe usara, e escaparam-lhe dos pezinhos gelados quando atravessava correndo uma rua para fugir de dois carros que vinham em disparada. Não pôde achar um dos chinelos e o outro apanhou-o um rapazinho, que saiu correndo, gritando que aquilo ia servir de berço aos seus filhos quando os tivesse.
A menina continuou a andar, agora com os pés nus e gelados. Levava no avental velhinho uma porção de pacotes de fósforos. Tinha na mão uma caixinha: não conseguira vender uma só em todo o dia, e ninguém lhe dera uma esmola — nem um só cêntimo. Assim, morta de fome e de frio, ia-se arrastando penosamente, vencida pelo cansaço e desânimo — a imagem viva da miséria. Os flocos de neve caíam, pesados, sobre os lindos cachos louros que lhe emolduravam graciosamente o rosto; mas a menina nem dava por isso. Via, pelas janelas das casas, as luzes que brilhavam lá dentro. Sentia-se na rua um cheiro bom de pato assado — era a véspera de Natal — isso sim, ela não esquecia. Achou um canto, formado pela saliência de uma casa, e acocorou-se ali, com os pés encolhidos, para abrigá-los ao calor do corpo; mas cada vez sentia mais frio. Não se animava a voltar para casa, porque não tinha vendido uma única caixinha de fósforos, e não ganhara um vintém. Era certo que levaria algumas lambadas. Além disso, em sua casa fazia tanto frio como na rua, pois só havia o abrigo do telhado, e por ele entrava uivando o vento, apesar dos trapos e das palhas com que lhe tinham tapado as enormes frestas. Tinha as mãozinhas tão geladas… estavam duras de frio. Quem sabe se acendendo um daqueles fósforos pequeninos sentiria algum calor? Se se animasse a tirar um ao menos da caixinha, e riscá-lo na parede para acendê-lo… Ritch!. Como estalou, e faiscou, antes de pegar fogo! Deu uma chama quente, bem clara, e parecia mesmo uma vela quando ela o abrigou com a mão. E era uma vela esquisita aquela! Pareceu-lhe logo que estava sentada diante de uma grande estufa, de pés e maçanetas de bronze polido. Ardia nela um fogo magnífico, que espalhava suave calor. E a meninazinha ia estendendo os pés enregelados, para aquecê-los, e… tss! Apagou-se o clarão! Sumiu-se a estufa, tão quentinha, e ali ficou ela, no seu canto gelado, com um fósforo apagado na mão. Só via a parede escura e fria. Riscou outro. Onde batia a luz, a parede tornava-se transparente como um véu, e ela via tudo lá dentro da sala. Estava posta a mesa. Sobre a toalha alvíssima via-se, fumegando entre toda aquela porcelana tão fina, um belo pato assado, recheado de maçãs e ameixas. Mas o melhor de tudo foi que o pato saltou do prato, e, com a faca ainda cravada nas costas, foi indo pelo assoalho direto à menina, que estava com tanta fome, e…
Mas — o que foi aquilo?
No mesmo instante acabou-se o fósforo, e ela tornou a ver somente a parede nua e fria na noite escura. Riscou outro fósforo, e àquela luz resplandecente viu-se sentada debaixo de uma linda árvore de Natal! Oh! Era muito maior e mais ricamente decorada do que aquela que vira, naquele mesmo Natal, ao espiar pela porta de vidro da casa do negociante rico. Entre os galhos, milhares de velinhas. Estampas coloridas, como as que via nas vitrinas das lojas, olhavam para ela. A criança estendeu os braços diante de tantos esplendores, e então, então… apagou-se o fósforo. Todas as luzinhas da árvore de Natal foram subindo, subindo, mais alto, cada vez mais alto, e de repente ela viu que eram estrelas, que cintilavam no céu. Mas uma caiu, lá de cima, deixando uma esteira de poeira luminosa no caminho.
 — Morreu alguém — disse a criança.
Porque sua avó, a única pessoa que a amara no mundo, e que já estava morta, lhe dizia sempre que, quando uma estrela desce, é que uma alma subiu para o céu. Agora ela acendeu outro fósforo; e desta vez foi a avó quem lhe apareceu, a sua boa avó, sorridente e luminosa, no esplendor da luz.
 — Vovó! — gritou a pobre menina. Leva-me contigo… Já sei que, quando o fósforo se apagar, tu vais desaparecer, como sumiram a estufa quente, o pato assado e a linda árvore de Natal!
E a coitadinha pôs-se a riscar na parede todos os fósforos da caixa, para que a avó não se desvanecesse. E eles ardiam com tamanho brilho, que parecia dia, e nunca ela vira a vovó tão grandiosa, nem tão bela! E ela tomou a neta nos braços, e voaram ambas, em um halo de luz e de alegria, mais alto, e mais alto, e mais longe… longe da Terra, para um lugar, lá em cima, onde não há mais frio, nem fome, nem sede, nem dor, nem medo, porque elas estavam, agora, no céu com Deus. A luz fria da madrugada achou a menina sentada no canto, entre as casas, com as faces coradas e um sorriso de felicidade. Morta. Morta de frio, na noite de Natal. A luz do Natal iluminou o pequenino corpo, ainda sentado no canto, com a mãozinha cheia de fósforos queimados.
— Sem dúvida, ela quis aquecer-se — diziam.
 
Mas… ninguém soube que lindas visões, que visões maravilhosas lhe povoaram os últimos momentos, nem com que júbilo tinha entrado com a avó nas glórias do Natal no Paraíso.
 
escrito por Hans Christian Andersen
 

III Encontro Nacional do Ensino Secundário - EMRC

Deixo-vos um pequeno vídeo do Encontro Nacional de Alunos de Educação Moral e Religiosa Católica do Ensino Secundário. Este evento realizou-se na cidade de Beja. Apesar da qualidade da imagem não ser a melhor, fica a partilha.

Deus, o Grande Misério (UL2 - 9º Ano)

Nesta Unidade Letiva, levantamos a questão sobre a existência de Deus. A questão de Deus é uma questão humana fundamental. De uma forma ou de outra, todas as pessoas, questionando-se sobre si mesmas, sobre o sentido das suas vidas, acabam por levantar a questão de Deus.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Unidade Letiva 2: As Religiões Abraâmicas

Os descendentes de Abraão guardaram e cultivaram a fé num só Deus ao longo dos tempos e originaram as três religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Todas acreditam num Deus único, reconhecem em Abraão o primeiro crente e por isso se chama religiões Abraâmicas, fundadas na revelação de Deus àquele que é o pai dos crentes.

O Judaísmo
Islamismo
Cristianismo

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Não Confundas o Amor Com o Delírio da Posse

Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. Por eu amar a Deus, meto-me a pé pela estrada fora, coxeando penosamente para o levar aos outros homens. E não reduzo o meu Deus à escravatura. E sou alimentado com o que ele dá a outros. Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca. 

Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"